quarta-feira, novembro 27, 2002

O trecho a seguir foi retirado do excelente caderno "sinapse" da Folha de S. Paulo. Trata-se de definições de felicidade segundo alguns "grupos".

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Felicidade para gregos e troianos


budistas: Viver é sofrer. Estamos presos à lei de causa e efeito. Para alcançar felicidade, é preciso renunciar ao ego e à ânsia pelas coisas deste mundo.

céticos: Considerando que tudo é tudo e nada é nada e que a certeza é impossível, o mais sensato é superar os conflitos de opinião e suspender o juízo sobre as coisas.

cristãos: A felicidade está no passado ou no futuro, nunca no presente. Sem a fé, a razão não leva ao caminho da bem-aventurança.

epicuristas: Quer ser feliz? Comece arquivando a angústia da morte porque tudo é matéria e sensação e, quando você morre, não há mais matéria nem sensação, então para que se preocupar?

estoicistas: Para chegar à "ataraxia", estado máximo de sabedoria caracterizado pela ausência de perturbações, é só anular todas as paixões e fortalecer a vontade.

freudianos: O princípio do prazer nos impele a ser feliz, mas a sociedade bloqueia. Então, vamos adequar nossos impulsos sexuais à vida civilizada e fingir que felicidade é possível.

hedonistas: Felicidade não requer esforço nem renúncia, muito pelo contrário. O fundamento da vida moral é o prazer.

liberais: A auto-realização humana se resolve na perfeita economia de mercado. Cada um deve buscar a satisfação de todos os seus apetites e, dessa forma, estará automaticamente, em busca da felicidade dos demais.

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E aí? Com qual desses grupos você mais se identifica? Responda nos comentários! ;-)

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